Sò por hoje
parar... respirar... nao pensar... nao sentir
e esbarrar na impossibilidade de o conseguir.
quero fechar simplesmente os olhos... e nao ver ninguém reflectido no fundo escuro
"Entre o sono e o sonho, entre mim e o que em mim, é o quem eu me suponho, corre um rio sem fim"... Contradições, momentos, emoções, risos e lágrimas... Loucura e fantasia... Sempre a razão e a realidade... Eu, quando me olho ao meu espelho... de estilhaços
parar... respirar... nao pensar... nao sentir
nao hà coisa pior do que acordar apòs 6 horas de sono, olhar para a mesa e ver 3 garrafas de cerveja (de 66 cl), 1 de vodka e 1 de grappa (aguardente) totalmente vazias... arghh... uma pessoa sente-se tao mal...
amo-te quanto em largo, alto e profundo
este é um poema de Elizabeth Barret Browing, que sei de cor hà anos... descobri hoje que esta grande senhora viveu e morreu aqui em florença (na casa Guidi), apòs se ter casado secretamente com o seu grande amor
(que é que se hà-de fazer? sou uma romantica incuràvel...)
Eu vou ter que passar minha vida cantando uma sò cançao
Mas onde é que raio se metem os outros erasmus nesta terra? Serà que hà por ai algum meeting point que eu desconheço? Assim nao dà... Nao quero acabar mais uma noite em casa a ver "Love actually" com a Sarita (se bem que até foi divertido!)
Pois é, cà estou por fim em Firenze!!!
não posso deixar que te leve
o castigo da ausência,
vou ficar a esperar e vais ver-me lutar
para que esse mar não nos vença.
não posso pensar que esta noite
adormeço sozinho,
vou ficar a escrever,
e talvez vá vencer
o teu longo caminho.
quero que saibas
que sem ti não há lua,
nem as árvores crescem,
ou as mãos amanhecem
entre as sombras da rua.
leva os meus braços,
esconde-te em mim,
que a dor do silêncio
contigo eu venço
num beijo assim.
não posso deixar de sentir-te
na memória das mãos,
vou ficar a despir-te,
e talvez ouça rir-te
nas paredes, no chão.
não posso mentir que as lágrimas
são saudades do beijo,
vou ficar mais despido
que um corpo vencido,
perdido em desejo.
quero que saibas
que sem ti não há lua,
nem as árvores crescem,
ou as mãos amanhecem
entre as sombras da rua.
leva os meus braços,
esconde-te em mim,
que a dor do silêncio
contigo eu venço
num beijo assim.
(pedro abrunhosa)
não sei se irás ver isto, meu amor... de qualquer maneira, obrigada por seres quem és, por me fazeres feliz... obrigada por tudo o que já vivemos............................................(perdoa o exagero ortográfico, mas tudo é melhor que um ponto final...)
P.S.- Aqui deixo os meus mais sinceros agradecimentos ao sr. cabra doida por um dia me ter levado a conhecer estas paragens.
Faltam 10 dias...