A casa Guidi
amo-te quanto em largo, alto e profundo
minh' alma alcança
quando, transportada, sente
alongando os olhos deste mundo
os fins do ser, a graça entressonhada
amo-te em cada dia, hora ou segundo
à luz do sol, na noite sossegada
e é tao pura a paixao de que me inundo
quanto o pudor dos que nao pedem nada
amo-te com o doer das velhas penas
com sorrisos, com làgrimas de prece
e a fé da minha infancia, ingénua e forte
amo-te até nas coisas mais pequenas
por toda a vida...
e assim Deus o quiser
ainda mais te amarei depois da morte
este é um poema de Elizabeth Barret Browing, que sei de cor hà anos... descobri hoje que esta grande senhora viveu e morreu aqui em florença (na casa Guidi), apòs se ter casado secretamente com o seu grande amor
(que é que se hà-de fazer? sou uma romantica incuràvel...)
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