Sem nome
Mais uma vez
Deito-me só,
Tendo por companhia
Teu corpo, abandonado
No agudo do nosso silêncio.
Arrefece-me o teu calor
Emanado da tua alma.
Quando ficámos tão frios?
Acalma-me a inquietude
Nascida do ímpossível do nosso amor.
Quando se tornou impossível amarmo-nos?
Não te sinto
Quando me tocas.
O teu frio toque
Não me arrepia.
Não te sinto... quando aconteceu?
Não te ouço
Quando falas.
Vejo-te articular as palavras
Mas... não as ouço.
Será que as dizes ou finges somente?
Não te sinto respirar,
O calor e o odor da tua respiração
... não o sinto!
Respiras ou finges respirar?
Deitas-te junto a mim
e... é como se não o fizesses.
Será que aqui estás ou finges estar?
Como deixámos isto acontecer?
Como morreste em mim? Eu não o senti!
Quando nos vejo estás tão longe,
Como te afastaste em mim?
Contemplo-te apenas
Ainda e somente te contemplo
Como sempre.
Contemplo-te como se fosses uma sombra.
Contemplo-te como se fosses um espectro
Do que outrora fomos.
Contemplo-te do alto da minha dor,
Do alto do meu sofrimento.
Todas as noites te contemplo,
Pensando quando partiste e te tornaste sombra?
Quando partiste não pensaste:
Eu poderia querer que ficasses!
Porque não voltas?!
Hoje finalmente respondes:
“- Volta tu, abandona a Morte, que não te ama como eu!"
Deito-me só,
Tendo por companhia
Teu corpo, abandonado
No agudo do nosso silêncio.
Arrefece-me o teu calor
Emanado da tua alma.
Quando ficámos tão frios?
Acalma-me a inquietude
Nascida do ímpossível do nosso amor.
Quando se tornou impossível amarmo-nos?
Não te sinto
Quando me tocas.
O teu frio toque
Não me arrepia.
Não te sinto... quando aconteceu?
Não te ouço
Quando falas.
Vejo-te articular as palavras
Mas... não as ouço.
Será que as dizes ou finges somente?
Não te sinto respirar,
O calor e o odor da tua respiração
... não o sinto!
Respiras ou finges respirar?
Deitas-te junto a mim
e... é como se não o fizesses.
Será que aqui estás ou finges estar?
Como deixámos isto acontecer?
Como morreste em mim? Eu não o senti!
Quando nos vejo estás tão longe,
Como te afastaste em mim?
Contemplo-te apenas
Ainda e somente te contemplo
Como sempre.
Contemplo-te como se fosses uma sombra.
Contemplo-te como se fosses um espectro
Do que outrora fomos.
Contemplo-te do alto da minha dor,
Do alto do meu sofrimento.
Todas as noites te contemplo,
Pensando quando partiste e te tornaste sombra?
Quando partiste não pensaste:
Eu poderia querer que ficasses!
Porque não voltas?!
Hoje finalmente respondes:
“- Volta tu, abandona a Morte, que não te ama como eu!"
De Sandrina Fernandes
Belo e profundo como tu, minha amiga! I love U...
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