"Entre o sono e o sonho, entre mim e o que em mim, é o quem eu me suponho, corre um rio sem fim"... Contradições, momentos, emoções, risos e lágrimas... Loucura e fantasia... Sempre a razão e a realidade... Eu, quando me olho ao meu espelho... de estilhaços

sábado, setembro 10, 2005

Palavras que nunca te direi

as palavras morrem na garganta, sufocadas pela angústia do momento... o pensamento desvanece-se, perde consistência, atropela-se ante o remoinho de emoções... queria escrever-te algo diferente disto, piskui... mas a inspiração fugiu e só resta a angústia entalada no peito, que corrói as palavras que gostaria de pronunciar, as palavras que gostaria de escrever.


não posso deixar que te leve
o castigo da ausência,
vou ficar a esperar e vais ver-me lutar
para que esse mar não nos vença.

não posso pensar que esta noite
adormeço sozinho,
vou ficar a escrever,
e talvez vá vencer
o teu longo caminho.

quero que saibas
que sem ti não há lua,
nem as árvores crescem,
ou as mãos amanhecem
entre as sombras da rua.

leva os meus braços,
esconde-te em mim,
que a dor do silêncio
contigo eu venço
num beijo assim.

não posso deixar de sentir-te
na memória das mãos,
vou ficar a despir-te,
e talvez ouça rir-te
nas paredes, no chão.

não posso mentir que as lágrimas
são saudades do beijo,
vou ficar mais despido
que um corpo vencido,
perdido em desejo.

quero que saibas
que sem ti não há lua,
nem as árvores crescem,
ou as mãos amanhecem
entre as sombras da rua.

leva os meus braços,
esconde-te em mim,
que a dor do silêncio
contigo eu venço
num beijo assim.

(pedro abrunhosa)

não sei se irás ver isto, meu amor... de qualquer maneira, obrigada por seres quem és, por me fazeres feliz... obrigada por tudo o que já vivemos............................................(perdoa o exagero ortográfico, mas tudo é melhor que um ponto final...)