último fecho
são 3 da manhã... provavelmente ainda faltam umas horas para mais uma Cabra fechar, para mais uma vez traduzir num aspecto material o orgulho de me sentir parte desta secção de jornalismo...
se tivesse algo a lamentar, seria apenas o ter entrado tão tarde n'A Cabra... e lamento-o, não tanto pelo trabalho e experiência, mas sobretudo pelo convívio e pelas pessoas que lá estão. Essas pessoas que ajudaram a tornar os meus dias mais preenchidos de sentido, mais felizes (e sei que os dias agora vão ficar mais vazios, sem vocês e sem o jornal)... obrigada a todos...
neste momento, a tristeza que sinto ao acabar um curso não é tanto essa tristeza de abandonar a universidade (a vida boa, sem grandes responsabilidades, por assim dizer). é mais a angústia de "perder" rotinas, hábitos, episódios de vida tão simples como reuniões de jornal de duas horas, o fecho de uma Cabra, ir para a aula do Figueira de directa... Ou como um café num qualquer lado da Praça... ou um convite para "fumar um cigarro" à porta da RUC...
mas, como já dizia o outro, "nada se perde, tudo se transforma"... (mas não gosto do que estou a perder. não sei se vou gostar do resultado da transformação)
4 Comments:
não sei bem..mas acho que ja falei contigo várias vezes quanto à tua ausência no próximo ano...vai ser mais que ausência, tal como perder uma rotina...
mas "nada se perde, tudo se transforma"e é assim que vou encarar a tua ida...não vou perder a amizade mas vai se transformar, para melhor ;)
Bjinhs
11:31 da manhã
Este texto arrepiou-me. Acho que ainda não me apercebi do que acabou. Não foi um jornal que fechou, foram quatro anos...e disso só vou ter noção mais tarde...
Beijo grande. A mim nunca vais perder
5:54 da tarde
um dia combinamos aquela hora, aquele cafe em qualquer sitio da praça...
um dia, quando nos apercebermos do que se vai passar para o ano...
nesse dia conversamos sobre tudo... como da primeira vez...
pode ser?
agora ainda falta muito para o amanha. falta muito para esse dia.
amute
4:02 da tarde
Voltamos a encontrar-nos em todos os jantares em que se começa a conversar, ninguém sabe porquê, do que nos arrepia a alma... depois parece sempre muito fácil e ficamos sempre por aqui...
11:55 da tarde
Enviar um comentário
<< Home